Alguns opositores ao discurso da sustentabilidade…

A idéia-tema deste blog, de que devemos buscar um desenvolvimento sustentável, em harmonia com a natureza, explorando sem extinguir, é vista com bons olhos por todos, não é?

Por incrível que pareça, não.

Ainda que a idéia de que o desenvolvimento sustentável seja predominantemente bem vista pelo senso comum, existem vozes que discordam, ou das premissas, ou das conclusões, ou das medidas sugeridas, ou do modo como se deve desenvolver de forma sustentável.

E estas vozes podem vir do campo da política, da economia, da filosofia, e mesmo da ciência. Vejamos:

Alguns MARXISTAS acusam os países desenvolvidos de estarem com o discurso ambientalista tentando congelar o desenvolvimento dos países periféricos. Assim, tanto os dados científicos, quanto a necessidade de medidas, quanto as previsões catastróficas, tudo seria mentira dos países de economia mais forte para impor limites ao crescimento econômico dos outros, e assim continuar dominando-os:

A próxima Cúpula da Terra Rio+20 – oficialmente designada como Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – acontecerá de 20 a 22 de junho de 2012, no Rio de Janeiro, Brasil. Acontece vinte anos depois da primeira cúpula histórica de Rio de Janeiro, em 1992, e dez anos depois do encontro de Johanesburgo, em 2002. Este encontro é uma nova tentativa da burguesia internacional para avançar na ideologia de “capitalismo sustentavel” e progredir com a subordinação dos Estados periféricos no capitalismo, tanto os semi-coloniais quanto os sub-imperialistas, aos chamados “pacotes ambientais” de compromissos impostos pelo imperialismo neste século XXI.  (…) o que vai marcar o debate na Cúpula dos Povos no Rio +20, é o conceito de “desenvolvimento sustentável” é uma tentativa de unir o conceito de “crescimento” ou “desenvolvimento econômico” próprio da economia liberal, baseado no crescimento da renda per capita e do produto interno bruto (PIB), com o conceito ecológico de “capacidade de sustento”. Com isso, se tenta estabelecer a reconciliação de duas ideias opostas, onde a última coloca um “limite para o crescimento”, e a outra propõe a expansão do modelo de desenvolvimento dos “países ricos” para os “países pobres” como uma única via possível, ainda que com uma roupagem “verde”. Mas, na verdade, estes mecanismos garantem os interesses estratégicos do grande capital e do imperialismo internacional.

Esta articulação conceitual tem como consequência “lógica”, mais uma vez, a culpabilização da pobreza pela degradação ambiental, como vemos nesta esclarecedora passagem do Informe: “A própria pobreza polui o meio ambiente, criando outro tipo de desgaste ambiental. Para sobreviver, os pobres e os famintos muitas vezes destroem seu próprio meio ambiente”. Enquanto isso, aos “ricos” é sugerida apenas uma adoção de “estilos de vida compatíveis com os recursos ecológicos do planeta”. (1)

Curiosamente, no outro extremo político, também há rejeição por parte de CONSERVADORES CRISTÃOS, os quais acusam a filosofia ambientalista de ser um ataque secular à cosmovisão cristã do Ocidente. Ora, sabe-se que o Cristianismo ensina que Deus ordenou ao ser humano dominar a Natureza. Esse conceito implica na idéia de os recursos do mundo estão a serviço do domínio dos homens, ou seja, Deus criou a Natureza para o bem do ser humano. O ambientalismo seria então, uma filosofia anti-cristã, um neopaganismo em que o homem interrompe a missão divina de domínio e se coloca como servo da Natureza, um devoto da Terra, a qual contempla com devoção religiosa. Certamente essa idéia significaria idolatria e blasfêmia para esse grupo político, por isso a resistência e desconfiança deles em conceitos ambientalistas tais como o desenvolvimento sustentável:

 Os antigos pagãos viam deuses na natureza selvagem, nos animais e no estado. O ambientalismo moderno compartilha dessa crença, e acrescenta ‒ cortesia daquela influência que mistura elementos hindus, californianos e da Nova Era ‒ um ódio à humanidade e às religiões ocidentais que colocam o homem como o centro da criação.

(…) A ordem natural é superior à humanidade, escreveu o ecologista John Muir há mais de um século, pois a Natureza “nunca perde sua grandeza e nunca se deprava”, e o homem é sempre e em todo lugar uma “influência maligna e destruidora”. (…) O cristianismo, acrescenta o ecologista Lynn White, Jr., “carrega o imenso fardo da culpa” de violar a natureza. O cristianismo trouxe todos os malefícios ao mundo ao dar a luz ao capitalismo e à Revolução Industrial. Já que devemos pensar na natureza como sendo Deus, diz William McKibben, autor do best-seller End of Nature, todos os “fenômenos feitos pelo homem” são diabólicos. Devemos manter a terra como “a Natureza concebeu”. (…) Poucos de nós poderíamos sobreviver na vasta imensidão selvagem e desconhecida de uma floresta por muito tempo. A natureza não é amigável ao homem. Nunca foi. Por isso ela deve ser domada.

No início da década de 1990, visitei uma área de exploração e corte de madeira na região norte de Califórnia. Não encontrei ambientalistas por lá. Como comprovam os estudos do próprio Sierra Club, ambientalistas são tipos de classe alta, gente chique que mora em regiões como Manhattan e Malibu, rodeadas de todos os confortos que apenas o capitalismo pode dar. Ambientalistas não moram no meio de árvores e madeiras. Quem mora, não tem nenhuma ilusão quanto à bondade da deusa Gaia. Madeireiros bem sabem que a própria existência da humanidade depende da subjugação da natureza, a qual deve ser constantemente domesticada e adaptada aos nossos conformes. Se algum dia pararmos de fazer isso, as selvas irão reivindicar e retomar nossas cidades. Esses madeireiros, que formavam um conjunto de 30.000 famílias trabalhadoras, foram dizimados pelas regulamentações governamentais implantadas naquela época, regulamentações essas que proibiam a exploração e o corte de madeiras em milhões de acres apenas para que 1.500 corujas-pintadas não fossem perturbadas, para que elas pudessem continuar vivendo o mesmo estilo de vida com o qual haviam se acostumado. E se você acha que acabar com a vida de 30.000 famílias em troca da tranquilidade de 1.500 corujas (uma razão de 20 famílias humanas por coruja) é algo um tanto excessivo, isso apenas mostra o quão inculto e não ambientalmente esclarecido você é. (Nota: se as corujas-pintadas de fato estivessem “em perigo” e os ambientalistas realmente quisessem salvá-las, então eles poderiam simplesmente comprar algumas terras para criar seus próprios santuários. Porém, utilizar dinheiro próprio é algo que, de alguma forma, nunca teve apelo entre essa gente.) (2)

Há também CIENTISTAS que questionam se o planeta realmente corre tanto risco assim. E fazem isso com base em estudos científicos cujas conclusões destoam do discurso oficial:

Timothy Ball, um dos primeiros canadianos doutorados em climatologia, escreveu recentemente um artigo onde se admira de ninguém escutar os cientistas que afirmam que o aquecimento global NÃO É devido ao Homem . Começa por dizer “Acredite-se ou não, o aquecimento global não é devido à contribuição humana para a concentração atmosférica do dióxido de carbono. Estamos perante o maior erro da história da ciência.” Continua “Desperdiçamos tempo, energia, e milhares de milhões de dólares e criamos medo e consternação desnecessários num tema sem justificação científica.” Menciona os milhares de milhões gastos em propaganda pelo Departamento do Ambiente do Canadá que defende “uma posição científica indefensável, enquanto ao mesmo tempo fecha estações meteorológicas e falha na legislação de medidas contra a poluição”. O Dr. Ball levanta uma questão interessante, que todos deveriam ter em consideração, quando há cerca de 30 anos, nos anos 1970, [os mesmos] falavam no “arrefecimento global”, alarmavam com a implicação deste nas nossas vidas, nas de outras espécies, e na própria sobrevivência que estava ameaçada. É interessante como se parece com o actual alarido dos políticos canadianos. Ball continua a explicar que as alterações climáticas ocorrem como sempre ocorreram devido [essencialmente] às variações da temperatura do Sol. Explica que estamos ainda a sair do que se designa por Pequena Idade do Gelo e que a história da Terra é fértil em alterações do clima. O que o clima faz actualmente é o que sempre fez, isto é, altera-se. O Dr. Ball afirma que “não há nada de incomum no que está a acontecer” e que “é contrário ao alarmismo que se anunciava com o arrefecimento global e ao que se anuncia agora com o aquecimento global.” O Dr. Timothy Ball escreveu mais tarde, ao comentar os problemas que se levantam aos cientistas que são contra o discurso oficial, que “Infelizmente, a minha experiência mostra que as universidades se tornaram dogmáticas e repressivas dentro da nossa sociedade. Esta posição tem-se vindo a tornar cada vez pior na medida em que elas recebem cada vez mais subsídios governamentais por defenderem o ponto de vista oficial”. (3).

 Para citarmos mais um exemplo, temos ECONOMISTAS que desdenham da viabilidade e necessidade de métodos costumeiramente adotados pela sustentabilidade, como o da reciclagem:

 Reciclar não poupa recursos.  Pelo contrário, desperdiça recursos valiosos.  Em geral, reciclar é mais caro do que construir aterros, com a única exceção para esta regra sendo o alumínio.  As crianças também são doutrinadas a acreditar que reciclar irá reduzir a poluição.  Mas a elas não é dito que o processo de reciclagem é, em si, extremamente poluente.  A reciclagem de jornais, por exemplo, requer que a tinta velha utilizada nos jornais seja retirada das páginas.  Este é um processo quimicamente intensivo que gera enormes quantidades de lixo tóxico.  Muito mais “ambientalmente saudável” seria simplesmente jogar os jornais fora. (…)

E o que dizer sobre a tão propalada alegação de que a reciclagem, principalmente a de papel, irá “salvar a vida” de várias árvores?  (…) Se pararmos de utilizar papel, menos árvores seriam plantadas.  Não haveria incentivos de mercado para a conservação de florestas.  Na indústria papeleira, 87% das árvores utilizadas são plantadas para a produção de papel.  Isto significa que, de cada 13 árvores que seriam “salvas” pela reciclagem, 87 jamais seriam plantadas.  É exatamente por causa da demanda por papel que o número de árvores plantadas no mundo aumentou nos últimos 60 anos.  Eis, portanto, uma lição incômoda para os ambientalistas: se o seu objetivo é maximizar o número de árvores, não recicle papel.  Outra lição: se você quer aumentar o número de árvores, defenda o capitalismo e a propriedade privada.  Quando se é dono da sua própria terra, há vários incentivos econômicos para se cuidar muito bem desta sua terra.  Sua preocupação é com a produtividade de longo prazo.  Assim, o proprietário de uma floresta, por exemplo, irá permitir que uma madeireira ceife apenas um número limitado de árvores, pois ele não apenas terá de replantar todas as que foram ceifadas, como também terá de deixar um número suficiente para a colheita do próximo ano (4).

Vemos então como nem todos têm simpatia, muito menos concordância com o discurso ambiental da sustentabilidade.

O quanto de razão estes opositores podem ter, isso eu deixo para o leitor avaliar…

FONTES:

 (1) http://coletivolenin.blogspot.com.br/2012/03/rio-20-farsa-da-sustentabilidade-e-da.html

(2) http://www.ipco.org.br/home/internacional/as-raizes-anti-humanas-do-movimento-ambientalista-i

(3) http://resistir.info/climatologia/uma_mentira_conveniente.html

(4) http://www.midiasemmascara.org/artigos/ambientalismo/13103-reciclagem-conservacao-sustentabilidade-e-realidade.html

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Conclusão

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Este blog teve por objetivo de analisar a eficácia da educação ambiental em determinadas escolas, compartilhar e registrar boas ideias.

Ao longo do nosso percurso, percebemos que todas as escolas em que visitamos e buscamos colher informações, estão envolvidas com a sustentabilidade, e de uma forma ou de outra trataram deste tema com seus alunos. Além disso, o evento Rio + 20, de fato, fez os olhares tanto dos educadores como dos alunos se voltarem mais para questões ambientais. Entretanto, apesar dos resultados positivos, alguns detalhes deixaram a desejar, excetuando as escolas citadas da revista Nova Escola, as que visitamos, as demais não possuíam atividades mais práticas, por exemplo, coleta seletiva, preocupação com desperdício de água, diminuição de alimentos descartados, tratamento de material reciclável, etc. Não há dúvidas de que essas instituições estejam caminhando para esse tipo de iniciativas, e muito em breve terão excelentes resultados, porém observamos essa “deficiência”.  Vimos utilizarem muitos cartazes, conversas, mídias, livros, etc. Mas a parte prática seria excelente para reiterar tais ensinamentos.

O que também nos fez refletir bastante foi o fato de serem escolas de localidades completamente distintas como zonas oeste (Bangu), norte (Anchieta) e sul (Ipanema) possuindo realidades tão próximas, no que se refere aos trabalhos feitos pelas escolas. O senso comum nos faria pensar que uma escola da zona sul, mesmo que municipal, possuiria mais recursos, consequentemente projetos melhorados, melhores educadores, mas na verdade as atividades parecem ser todas da mesma natureza, não desprezando as atividades, é claro. Além disso, os conhecimentos dos alunos também nos causou espanto, na escola da zona sul, por exemplo, alunos do 7º ano quase nada sabiam sobre o tema sustentabilidade, enquanto os alunos do 4º ano da escola em Anchieta sabiam explicar mesmo que com suas palavras, o significado disso para a sociedade.

Quanto à interferência governamental neste âmbito, ainda não parece satisfatório. Conversando com professores e gestores, vimos que não sabiam dar informações sobre investimentos em atividades da educação ambiental, além do material didático. Excetuando o Projeto Hortas, que descobrimos pela internet, ou seja, que não é muito divulgado,deduzimos, portanto, que o próprio governo, talvez ainda enxergue a educação ambiental no ensino básico como algo secundário. Já a presença da educação ambiental nos PCNs nos faz perceber que alguma relevância ela já recebe. É um avanço que pode ser comemorado.

Logo, ainda se faz extremamente importante avançar com os conteúdos e esforços, tanto em casa como na escola pra que a nova geração venha preparada, sabendo lidar com os grandes problemas, e impactos ambientais que já estão por aí.

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É possível incluir a sustentabilidade na educação

Na revista “Nova escola” de maio fala sobre as escolas que implantaram projetos de sustentabilidade no cotidiano escolar. Esses projetos tiveram tanto resultado positivo que e as ações foram levadas para as casas, ou seja, as crianças passaram o que aprenderam para os seus amigos e familiares, envolvendo assim  a sociedade nessa causa.

“Para garantir o bem-estar da humanidade são necessárias novas maneiras de pensar e de agir. Dar o primeiro passo é essencial  para que o mundo seja mais justo e o meio ambiente equilibrado. Você e a escola tem tudo a ver com isso.” São as palavras de BEATRZ SANTOMAURO-Jornalista da revista Nova escola.

1)      Escola Menino de Deus, em Cuiabá, viu que o desperdício de comida era muito grande; 20 quilos de comida jogada fora diariamente. Então a escola pensou no que poderia ser feito para evitar o desperdício de comida.

1) A professora do 4-ano propôs ensinar cálculos matemáticos ensinar gráficos e tabelas baseadas nos desperdícios. Os alunos passaram a comer o necessário sua própria satisfação. Com isso o 4-ano começou a fazer visitas regulares nas outras salas para conscientizar as crianças da economia na alimentação. Com isso  o resultado do desperdício dos alimentos caiu para 2 quilos por dia.

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2)      Na escola EMEB-São Paulo, conscientizou os alunos do 1 ao 5-ano,sobre os diferentes tipos de fonte de energia e os impactos de sua produção no meio ambiente.

Paralelo a isso a escola tinha um desafio, reduzir  5% a conta de luz.Com isso os alunos  passaram a desligar os aparelhos sempre que possível. Dessa forma a redução foi de 38,5% mais do que se esperava.

Os pais também se envolveram no projeto. Com as informações adquiridas, mudaram os hábitos em casa, diminuindo também o consumo.

Sempre que se poupa energia diminuem os impactos no ambiente, exigindo o menor uso dos recursos naturais.

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3)      A escola Cooeduba-Ubatuba,São Paulo, funciona há 10 anos como uma cooperativa com participação efetiva dos pais, alunos e funcionários. Trabalhando com hortas, coletas seletivas  de lixo e óleo saturado. Os projetos  são introduzidos no ensino dos conteúdos curriculares tornando um meio para facilitar a aprendizagem e a conscientização dos alunos e da comunidade em volta.

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Essas são as escolas que já utilizam meios para contribuir com a sustentabilidade do planeta. Vamos seguir os exemplos delas e sermos profissionais que além de transmitir educação e conhecimento também contribui dores de conscientizar os alunos para  a preservação do planeta.

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PCNs e a educação ambiental

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Fazendo um link com a escola citada no post anterior, em que foi comentado que em quase todos as disciplinas se buscou fazer uma associação com o tema da sustentabilidade e tratar da Rio+20, fui procurar saber um pouco mais dos PCNs e sua ênfase no âmbito ecológico.

Constatei, como já imaginava, que a educação ambiental não deve ser tratada como uma disciplina isolada, mas passar pelas tantas outras, ela deve ser trabalhada de forma integrada tanto com as disciplinas estudadas como com a sociedade e seus problemas. Procurar desenvolver valores, posturas éticas, boas atitudes e uma percepção de ambientes degradados, já podem ser um bom começo da inserção da educação ambiental na escola. Porém, apesar de não ser uma disciplina única, deve receber a mesma relevância que o estudo da matemática, por exemplo. Bem, isso é o desejável.

Entretanto, infelizmente, isso ainda não acontece  porque na maioria das escolas encontramos profissionais despreparados, desmotivados e desinteressados em preparar atividades e projetos voltados para essa educação. O fato é que dá mesmo muito trabalho, muitas vezes a falta de espaço, infraestrutura e tempo também são fatores que influenciam negativamente.

É compreensível que ainda falte um pouco pra educação ambiental ocupar seu devido lugar na sociedade e nas escolas, tendo em vista que são temas relativamente jovens. Porém são mais que necessários esforços tanto dos educadores, que ficam aguardando propostas de melhorias e verbas do governo, quanto dos próprios governantes que até a presente data possuem verbas para absolutamente tudo, mas em se tratando de educação, o discurso muda. Fazer programas, criar um PCN talvez satisfatório é excelente, é  um avanço, mas ainda faltam outros meios para a concretização de muita coisa.

 

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Uma escola engajada

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“A boa educação é a moeda de ouro que em toda a parte tem aceitação”

Nesses últimos dias me bateu uma curiosidade em descobrir como a escola municipal Ciep Oswald de Andrade próxima da minha casa está trabalhando as questões ambientais nesse momento tão propício.

Chegando lá pude colher algumas boas informações: absolutamente em todas as turmas buscaram tratar do tema Rio + 20, desde a Educação Infantil até o 5º ano. Algumas turmas tiveram atividades como plantar um feijão no algodão, outras fizeram lindos cartazes com um mundo mais sustentável, onde desenharam árvores, animais, etc. Outras turmas fizeram redações e cartas às autoridades pedindo para a natureza ser mais respeitada, algumas turmas fizeram passeio ao Planetário, outras na sala de leitura leram histórias referentes ao meio ambiente, proteção na natureza. Mas o mais incrível de tudo isso foi que se eu perguntasse a qualquer aluno, da idade que fosse, ele saberia responder do que se trata a Rio + 20.

Percebi que a escola, apesar de não ter muitos recursos, utilizou esse momento para, em diversas disciplinas, plantar a semente da consciência ambiental. Fiquei feliz em conhecer uma escola engajada nessa causa, buscando não apenas fazer papel de ensinar os conteúdos obrigatórios, mas interferir no crescimento do aluno como um ser social.

E pra terminar esse post com bom humor…

Fica essa imagem pra você:

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A escola em que trabalho(E.M. Presidente Wilson) está ensinando sobre sustentabilidade em forma de pequenas conversas, utilizando o método da rodinha.
Ali são efetuada conversar cujo assunto é sobre:

  • O que é sustentabilidade.
  • Qual a importância de seu uso. 
  • O que devemos fazer para que o planeta viva mais tempo.

ImagemA prefeitura também disponibilizou apostilas que falam sobre sustentabilidade e projetos realizados pelas escolas da região.Para que assim as crianças possam vê e comprovar que é importante a preservação do planeta não tão somente com grandes atitudes mas com simples também.

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Início das reuniões da Rio +20.

A Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, começou na manhã da quarta-feira (13), com uma sessão de abertura no Riocentro. Com isso, os países começam a negociar metas de desenvolvimento sustentável internacionais.O encontro, que ocorre 20 anos depois da Rio 92, deve reunir mais de 130 chefes de Estado em sua fase final, para debater propostas sobre como aliar o desenvolvimento econômico à proteção ao meio ambiente e à inclusão social.

Do dia13 até  o dia 15 de junho ocorrem as últimas negociações sobre o documento que será levado aos chefes de governo. Trata-se da “Reunião do Comitê Preparatório da Rio+20”. Entre os dias 16 e 19, o governo brasileiro organiza mesas de debate sobre temas ligados à sustentabilidade com especialistas na área.

A Conferência terá dois temas principais: a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza; e a estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável. Ainda haverá atividades organizadas por instituiçõ

es e ONGs (Organizações Não Governamentais) paralelas à Rio+20 na cidade. Continuar lendo

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Por uma rotina mais Sustentável

É curioso ver como tanta gente, a todo tempo, procura ressaltar a importância da consciência ambiental, com lindos discursos e argumentos. Parece que o tema está na moda. Entretanto, infelizmente não vemos nem metade desse “gás” todo aplicado em atitudes e iniciativas mais sustentáveis. Não falo aqui de alguém virar um revolucionário, de um indivíduo começar sozinho a mudar a cidade em que vive, o país, etc. Mas eu acredito que a mudança de comportamento dentro de casa ou no local de trabalho já é uma boa idéia, e inevitavelmente quem se submete à essas mudanças acaba influenciando positivamente quem está ao seu redor, sejam os filhos, cônjuges, ou colegas de trabalho.
É complicado ver também atualmente a expectativa dos pais de que a escola ensine absolutamente tudo para os filhos, inclusive esses bons costumes, mas se esquecem que se a escola ensinar e os pais não praticarem em casa, será um ensinamento esquecido. Embora esse blog seja destinado à  comentar a influência da escola na vida dos estudantes,  nunca é demais ressaltar a relevância dos pais nesse processo.
Por esses dias, assistindo TV, vi uma entrevista rápida com a modelo Gisele Bündchen, chegando ao Rio para um evento atecedente ao do Rio + 20,  Green Nation Fest, ela comentava atitudes cotidianas que ela e sua família aderiram para diminuir significativamente a quantidade de lixo produzido em sua casa. Dentre as atitudes, ela citou que o lixo orgânico é enterrado no jardim, e vira adubo; cada pessoa da casa possui uma garrafinha de água, o que gera diminuição de garrafas que vão para o lixo; também comentou que faz compras na feira, leva sua sacola de casa o que diminui a quantidade de embalagens para serem descartadas no lixo. “Quando a gente notou, a gente tava tirando o lixo a cada dez, quinze dias… imagina se cada casa fizesse isso?” Disse a modelo.
Confira a entrevista:
E pra inspirar você, fizemos uma lista de atitudes que você já pode praticar em sua casa hoje mesmo:
  • Fechar bem as torneiras e não usar a água além do tempo necessário para a higiene pessoal;
  • Evitar ao máximo o uso de detergentes e produtos químicos na limpeza de casa;
  • Definir um dia para a lavagem de roupas, isso poupará o desperdício de água;
  • Aproveitar a água do molho das roupas para lavar o quintal;
  • Diminuir ou até acabar com o uso de sacolas plásticas;
  • Separar os objetos recicláveis dos não recicláveis;
  • Nunca jogue nenhum tipo de lixo na rua;
  • Troque as lâmpadas comuns pelas lâmpadas fluorescentes;
  • Não deixe lâmpadas acesas sem necessidade;
  • Mantenha fora das tomadas os eletrodomésticos após usá-los;
  • Deixe sempre o carro em casa quando tiver que ir a algum lugar perto;
  • Não jogue óleo de cozinha no ralo da cozinha, armazene e faça a troca em estabelecimentos que dão destino a isso;
  • Não jogue pilhas no lixo comum, troque em estabelecimentos que dão destino a isso;
  • Ensine as crianças o quanto é importante cuidar da natureza e incentive seus vizinhos a terem os mesmos cuidados que você está tendo;
  • Não provoque queimadas.
“A revolução não acontece quando a sociedade adota novas tecnologias. Ela acontece quando a sociedade adota novos comportamentos” (Clay Shirlky).
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Afinal, o que é sustentabilidade?

O que é sustentabilidade?

Sustentabilidade é a palavra que mais se ouve e se lê por aí — na administração, na economia, na engenharia ou no Direito. Mas, afinal, o que significa sustentabilidade?
Vamos tentar explicar de forma simples o conceito que já faz parte da vida moderna. Em primeiro lugar, trata-se de um conceito sistêmico, ou seja, ele correlaciona e integra de forma organizada os aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade. A palavra-chave é continuidade — como essas vertentes podem se manter em equilíbrio ao longo do tempo.
Quem primeiro usou o termo foi a norueguesa Gro Brundtland, ex-primeira ministra de seu país. Em 1987, como presidente de uma comissão da Organização das Nações Unidas, Gro publicou um livreto chamado Our Common Future, que relacionava meio ambiente com progresso. Nele, escreveu-se pela primeira vez o conceito: “Desenvolvimento sustentável significa suprir as necessidades do presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprirem as próprias necessidades”. Note que interessante: a proposta não era só salvar a Terra cuidando da ecologia, mas suprir todas as necessidades de gerações sem esgotar o planeta. “Nem de longe se está pedindo a interrupção do crescimento econômico”, frisou Gro. “O que se reconhece é que os problemas de pobreza e subdesenvolvimento só poderão ser resolvidos se tivermos uma nova era de crescimento sustentável, na qual os países do sul global desempenhem um papel significativo e sejam recompensados por isso com os benefícios equivalentes.”
Parece que Gro Brundtland adivinhava a crise recente das economias do norte e já salientava o papel dos países emergentes, como Brasil, China e Índia. Para você, vale lembrar que a sustentabilidade se aplica a qualquer empreendimento humano, de um país a uma família. Toda atividade que envolve e aglutina pessoas tem uma regra clara: para ser sustentável, precisa ser economicamente viável, socialmente justa, culturalmente aceita e ecologicamente correta. O desafio é enorme, envolve várias gerações e, por isso, você precisa estar ligado no tema.
Por: Luiz Carlos Cabrera, professor da Eaesp-FGV, diretor da PMC Consultores e membro da Amrop Hever Group.
Informações retiradas do site:
Imagens retiradas do google
Postado por Vanda de Oliveira de Paula às 00:29m do dia 13 – 06 – 2012
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Projeto Hortas

Temos percebido como tem estado em voga a preocupação com a consciência ambiental. Em todos os âmbitos da sociedade se vê iniciativas em prol da associação desses conceitos e novas posturas em busca de um equilíbrio ambiental. E para que daqui a alguns anos possamos colher bons frutos desse movimento, é necessário investimento na educação ambiental dos pequeninos.

Nas escolas temos visto a relevância desses conteúdos, a adequação ao novo ritmo que a sociedade precisa levar, e a intensificação do seu trabalho em cima deste tema, e o mais interessante, não de forma esporádica, mas a sustentabilidade já faz parte da rotina de muitos estudantes, por exemplo, através do cultivo de hortas.  

Este é o caso das escolas que estão inseridas no Projeto Rio Hortas, da prefeitura do Rio de Janeiro. Este projeto consiste em fornecer ajuda, possibilidades para as escolas iniciarem seus projetos de horta.  Visa estimular práticas de cultivo que tenham como princípio o cuidado com o planeta, incentivando uma atitude de maior proximidade e responsabilidade da população com a natureza da cidade, seus jardins, praças e parques.

Essa é umas das inúmeras possibilidades que a escola tem para formar um cidadão consciente. Com criatividade, boa vontade, um pedacinho de terra e um regador, podemos começar um mundo mais sustentável!

 

Segue o link pra quem tiver um pouco mais de curiosidade:

http://www0.rio.rj.gov.br/fpj/riohortas.htm

 

Queremos deixar pra reflexão de hoje, uma tirinha da Mafalda.Imagem

 

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