Conclusão

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Este blog teve por objetivo de analisar a eficácia da educação ambiental em determinadas escolas, compartilhar e registrar boas ideias.

Ao longo do nosso percurso, percebemos que todas as escolas em que visitamos e buscamos colher informações, estão envolvidas com a sustentabilidade, e de uma forma ou de outra trataram deste tema com seus alunos. Além disso, o evento Rio + 20, de fato, fez os olhares tanto dos educadores como dos alunos se voltarem mais para questões ambientais. Entretanto, apesar dos resultados positivos, alguns detalhes deixaram a desejar, excetuando as escolas citadas da revista Nova Escola, as que visitamos, as demais não possuíam atividades mais práticas, por exemplo, coleta seletiva, preocupação com desperdício de água, diminuição de alimentos descartados, tratamento de material reciclável, etc. Não há dúvidas de que essas instituições estejam caminhando para esse tipo de iniciativas, e muito em breve terão excelentes resultados, porém observamos essa “deficiência”.  Vimos utilizarem muitos cartazes, conversas, mídias, livros, etc. Mas a parte prática seria excelente para reiterar tais ensinamentos.

O que também nos fez refletir bastante foi o fato de serem escolas de localidades completamente distintas como zonas oeste (Bangu), norte (Anchieta) e sul (Ipanema) possuindo realidades tão próximas, no que se refere aos trabalhos feitos pelas escolas. O senso comum nos faria pensar que uma escola da zona sul, mesmo que municipal, possuiria mais recursos, consequentemente projetos melhorados, melhores educadores, mas na verdade as atividades parecem ser todas da mesma natureza, não desprezando as atividades, é claro. Além disso, os conhecimentos dos alunos também nos causou espanto, na escola da zona sul, por exemplo, alunos do 7º ano quase nada sabiam sobre o tema sustentabilidade, enquanto os alunos do 4º ano da escola em Anchieta sabiam explicar mesmo que com suas palavras, o significado disso para a sociedade.

Quanto à interferência governamental neste âmbito, ainda não parece satisfatório. Conversando com professores e gestores, vimos que não sabiam dar informações sobre investimentos em atividades da educação ambiental, além do material didático. Excetuando o Projeto Hortas, que descobrimos pela internet, ou seja, que não é muito divulgado,deduzimos, portanto, que o próprio governo, talvez ainda enxergue a educação ambiental no ensino básico como algo secundário. Já a presença da educação ambiental nos PCNs nos faz perceber que alguma relevância ela já recebe. É um avanço que pode ser comemorado.

Logo, ainda se faz extremamente importante avançar com os conteúdos e esforços, tanto em casa como na escola pra que a nova geração venha preparada, sabendo lidar com os grandes problemas, e impactos ambientais que já estão por aí.

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Estudantes de Pedagogia
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